Está frio.
O Natal já passou e dizem que o novo ano estará prestes a começar. Dizem, porque eu ainda não percebi porque razão se festeja o início de um novo ano. Se é para fazer festa, então faça-se todos os dias e não apenas uma vez por ano!
Se calhar a razão pode ter que ver com a economia. Ou com a falta dela. Mas por aí também lá não vamos, porque tudo aponta que 2009 será bem pior do que 2008.
Pois é, regressou a chuva. O Sol já se foi e com ele o quentinho dos dias.
Este ano o Natal ficou marcado por uma série de acontecimentos que materializam a crise ou, se quisermos, a ausência do Sol.
Se o Natal é a festa da alegria e do convívio. convívio houve, mas foi pelos piores motivos. E a alegria, enfim... um funeral no dia 26 de Dezembro não é propriamente o mais interessante para animar a malta. (Foi de um amigo, mais um que se foi).
A nível pessoal, cada vez me sinto mais distante e menos crente nestes momentos. Só comprei um presente de natal que já ofereci. Não recebi nada. Só mensagens de boas festas, que agradeci entusiasmado, naturalmente. E abraços. E amizade.
A comunicação social brindou-nos, neste final de ano, com declarações insólitas provenientes do Vaticano e já hoje ficámos a saber que parece que caminhamos, a passos largos, para um conflito bélico de proporções graves lá para as bandas do oriente. E o ano ainda não acabou...