17.9.11

Colapso em contagem decrescente

A Europa enfrenta actualmente um dos seus maiores desafios: sobreviver com a configuração que lhe conhecemos.
As notícias que nos chegam dessa mesma Europa revelam o quão frágil e precário é o entendimento acerca da manutenção do status quo. Temo bem que estejamos a assistir ao início do colapso de uma certa concepção do mundo que inaugurou auspiciosamente o novo século. O que se irá passar a seguir será, dados os ajustamentos estruturais que inevitavelmente se seguirão, pavoroso, principalmente para uma geração que aprendeu a viver em segurança e com uma certa qualidade de vida minimamente garantida.

O extracto do artigo que cito abaixo está publicado no site de análise político-económica do ZeroHedge.com

Eurozone must be honest: Big haircuts for bond holders, debt limits for all, says Die Zeit (article in German). The drama of saving European banks that hold Greek debt, and the debt of other tottering Eurozone nations, has been going on for a year and a half. Each effort to keep Greece on track follows the familiar script. Politicians promise spending cuts. Greeks demonstrate. E.U. inspectors check things out and leave angry. Germans declare that Greece will not get any relief until it fixes its problems. Then Greece notices that it needs yet more money and threatens to default. Germany nods. And the next installment gets paid.
By now, all hope for a happy ending has dissipated. Greece is suffering from a multitude of problems that defy quick fixes, among them a huge pile of debt, an inept and corrupt fiscal system where taxes are simply not collected, dysfunctional institutions, and a government-dominated economy. Even unlimited amounts of money can only defer the end game.
But there are already victims. The most recent one: The concept of an independent, apolitical central bank whose primary purpose is guarding the value of the currency, rather than monetizing the debt of countries that have spent beyond their means.

Wolf Richter - www.testosteronepit.com

10.9.11

11 de Setembro


O dia 11 de Setembro ficou, infelizmente, marcado na nossa memória colectiva pelas piores razões. O dia da barbárie. O dia da matança indiscriminada. O dia do ódio. A morte, o pânico, a destruição. Se o século XX foi marcado por duas guerras mundiais e mais não sei quantos conflitos regionais, o novo século, infelizmente, já tem essa chancela inaugural.

Hoje, somos todos americanos.