28.2.08

Ora, digam lá que o vosso KapitÃo não está bem cotado na praça??? cof, cof

My blog is worth $6,774.48. How much is your blog worth?

Pelo menos, isto faz-me muítíssimo bem ao ego, depois de alguns dias absolutamente terríveis com falta de luz solar....

21.2.08

I feel good, very good!
I'm in holidays! This is just a week-end, but the sky is blue and I shall visit a lot of places in a country where I known I'll be welcomed!

18.2.08

I feel bad, I feel sad! Mas não é da chuva diluviana que se abateu sobre Lisboa e arredores. Mas não é da ausência de Sol e de Luz que abraça o meu ser. Mas não é da carga de trabalho e de burocracia que me exigem na empresa. É da possibilidade de, com uma acção minha, ter magoado alguém que prezo muito e em relação a quem tenho o maior respeito e admiração. I feel bad, I feel sad!

15.2.08

St. Valentin's Day: the day after

Hoje, dia 15 de Fevereiro, já posso tecer as minhas considerações acerca do dia de S. Valentim. Nunca o apreciei particularmente. Não gosto que o Amor seja alvo de estratégias de marketing, de globalização, e de uma sociedade consumista. Não gosto.
Sei que sou um bocado contra a corrente. Tenho consciência disso, mas, por alguma razão, o meu nickname é exactamente este.
Bom, falemos, por conseguinte, do tema central deste post: o Amor.
Se calhar as palavras já estão gastas pelo mau uso que lhes demos ou entre nós e elas há muros de silêncio que nos impedem de definir, com clareza e sentido de oportunidade, aquilo que de falamos.
Encetarei, todavia, uma tentativa.
O Amor tem razões que a Razão, soberana, racional, muito senhora de si, muito conformisticamente respeitadora do statu quo, desconhece.
O Amor é o dar-mo-nos gratuitamente e o saber ouvir, saber escutar, saber acompanhar, saber apoiar, tantas vezes em silêncio, o Outro. É o respeitá-Lo. É o querer estar próximo, mesmo que, materialmente muito longe. É o confiar. É o Acreditar. É o Viver, com paixão, cada dia, mesmo que se saiba que não haverá outro dia mais.
Tudo isto, que aqui escrevo, me faz lembrar uma narrativa, que li há muitos anos, da autoria de Jorge Amado e que se chamava História do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá. No fundo, a história de um Amor que, contra todas as regras, todos os normativos, todas as vozes dessa Razão, soberana, real, imperante e impositiva, ousou ter começado, mas que, como muitas histórias de Amor, não teve um final feliz. E esta é uma história para crianças!
Perdoem-me os meus leitores e as minhas leitoras por este encerramento deste post: a realidade é que, mau grado a ideia, que tantas vezes, nos querem fazer comprar, as histórias de Amor nem sempre têm finais felizes.
Qual é a solução, perguntarão alguns dos poucos, que ainda não tenham abandonado a leitura deste post: viver cada dia, com paixão, como se fosse o último!
E mais não tenho para dizer.
Compreendem agora a razão porque só escrevi o post no dia seguinte ao 14 de Fevereiro?

12.2.08

Hoje, o vosso kapitÃo está tristonho. Depois de ter delineado, com o máximo cuidado, a sua viagem às Indias, de ter carregado, com mantimentos, o seu belo navio, de ter lido e verificado todas as coordenadas, de ter consultado as cartas náuticas, de ter olhado os astros e ter sido aconselhado pela sua Estrela da Boa Sorte a encetar essa viagem, o vosso kapitÃo sofreu, ainda em terra, uma tormenta que o obrigou a manter o navio ancorado no cais. Não gostou e ficou triste.
Agora, ele vai ter que adiar, por uns dias, essa bela viagem ao jardim encantado do Oriente, a um local onde iria reencontrar Hórus e Amon e, renovado pelas suas energias cósmicas criadoras, poderia encetar o seu desiderato da sua grande viagem de circunavegação.

11.2.08

Da necessidade de não quebrar a corrente…

Manhã cedo, dia de sol estupendo, levantei-me cheio de vontade de ir trabalhar. Mas eis que, quando ponho o meu carro a trabalhar, me deparo com um cenário rocambolesco: o fecho automático das portas ora abria ora fechava, num delírio surrealista. Ainda conduzi um bom bocado a caminho da minha empresa, mas a sensação de estar ora fechado ora aberto, com a indicação luminosa, no painel de controlo, permanentemente a piscar e uma luz encarnada que me aconselhava a deslocar-me, com urgência, ao stand que me vendeu a viatura, levou-me a abandonar os planos de uma manhã altamente produtiva. Segui, por conseguinte, a alta velocidade, para o stand.
No caminho ia cogitando a razão do bizarro acontecimento: seria esta uma das pragas que a B. me tinha lançado? Ou seria sinal de alguma coisa que ainda estaria para me acontecer?
Bom, entreguei a viatura, do outro lado do mundo, e, sem carro, lá me decidi a regressar ao meu mundo, caminhando e perscrutando atentamente todos os locais por onde passava.
Foi um momento deveras longo e agradável, pois tive a rara oportunidade de rever locais a que já não ia há demasiado tempo.
Vinha eu num desses momentos perdido na minha fértil imaginação quando sou abordado por um cavalheiro que me mete nas mãos uma folha de papel com uns hieróglifos estranhos. Olhei para o papel e dizia qualquer coisa do tipo “É preciso não quebrar a corrente. Faça 100 cópias desta oração (??? Qual ?!!???) e distribua-a aos seus amigos, conhecidos e familiares. Em troca obterá sorte no Amor e no Dinheiro. Caso quebre a corrente, sofrerá a infelicidade eterna!”
Fiquei parado a olhar para o papel.
Em seguida, olhei para o cavalheiro, que se sorriu para mim. E, solícito, me dirigiu a palavra, pedindo-me qualquer coisa em troca.
(Qualquer coisa ?!???)
Olhei em redor, suspeitando que estaria a ser filmado. Isto devia ser uma daquelas cenas dos Apanhados!
Entretanto, o cavalheiro voltou a insistir.
Parei, mirei o meu interlocutor de cima abaixo. Olhei-o demoradamente. Ainda pensei que pudesse ser uma brincadeira dos meus amigos cibernéticos, destes que me lêem, mas que eu não conheço pessoalmente.
Olhei-lhe para o rosto e para as mãos: pareceu-me vislumbrar nele alguns dos traços desse meliante que roubou a jante do Hydra-Móbil. Mas da jante, nem sinal!
Quando a situação começou a ficar insustentável – eu, parado, a olhar para um moço dos seus 25 anos que me olhava e se sorria para mim, no meio de uma rua movimentada, quase no centro do mundo, sem que entre nós, ou, pelo menos, da minha parte, houvesse uma “química” -, decidi agir: devolvi-lhe o hieróglifo e continuei feliz a minha viagem.
Ele ainda argumentou que queria umas moedinhas, mas eu, que já tinha lido o papelucho e que não estava disposto a arriscar a perda do meu Amor e do meu Dinheiro, decidi que o melhor mesmo era não quebrar a corrente…
Moral da história: nunca tentes lutar contra o Destino!

9.2.08

Viajando pelo mundo...

Uma tarde solarenga à beira-rio, numa pequena marina, algures na costa portuguesa.
(Nota: aquele pedaço de terra que se vê ao longe ainda não é África!)
Quando estás bem, eu estou óptimo.

Quando estás mal, eu sinto-me péssimo.

8.2.08

Uma justificação pela ausência...

Caros Amigos,
Desde a minha última viagem que tenho andado um bocado longe da escrita.
É verdade que a carga de trabalho, que me solicitam lá, na empresa, aumentou um bom bocado, mas a minha produtividade também cresceu exponencialmente.
O facto, porém, é que sinto que a minha vida me corre tão bem - sinto-me tão feliz, muito mais do se tivesse ganho o 1º prémio do jackpot do Euromilhões - que só me apetece fazer-me à estrada, perdão, ao mar, que eu sou Kapitão da armada! Daqui decorre que, durante o dia, trabalho, à noite, leio as cartas marítimas, preparando a nova viagem e, nos entretantos, vou dialogando em busca de novas terras aonde aportar com a minha armada. Estou a pensar em partir para a Índia e descobrir as tradições culturais desse belo povo. Não vou dizer que irei descobrir o caminho marítimo para lá - já outro mais grandioso o fez antes de mim! - , mas concerteza que será, para mim, também um momento de agradável descoberta.
Já pensei em navegar pelos portos da Europa, começando pelos do Mediterrâneo, incluindo Malta e Grécia, para, depois, explorar o Atlântico norte, mas, por razões que não me é lícito explicitar, ainda tal não foi possível. Acredito todavia que brevemente poderei partir.
Daí que, por estas razões, não tenha aberto tanto o meu coração, como anteriormente. Talvez porque já não me identifico tanto com o Kaus, mas muito mais com o Kapitão que assina este texto.
Tenham todos um excelente fim de semana!
E, se forem viajar, divirtam-se!

1.2.08

Strawberry without sugar

Hoje, ainda o sol não era nascido, o kapitão fez-se ao mar com a sua armada.
E navegou, navegou, navegou até chegar a um bom porto, onde foi recebido calorosamente.
Então, a armada voltou a partir e, desta vez, o destino foi um longínquo país asiático, onde o kapitão, sempre apoiado e incentivado por quem lhe queria bem, mostrou a sua capacidade poliglota. A bem dizer foi só um jogo de vista, porque os autóctones não entendiam o kapitão. Valeu a ajuda inestimável de quem lhe queria bem para o salvar de apuros.
Na viagem seguinte, o kapitão e quem lhe queria bem desembarcaram numa ilha, e, tratando de a explorar convenientemente, entraram numa gruta, onde o oráculo os presenteou com uma combinação de números mágicos. Seriam os números do futuro, não eram ainda os números presentes. Permitiriam alcançar os tapetes voadores do sonho e a paleta de cores do arco-íris, e tudo o que o Homem deseja.
Felizes por esta promessa mágica, o kapitão e quem lhe queria bem voltaram a partir e, desta vez, chegaram a um porto de rio, que desemboca no mar. Era um local surpreendemente agradável, onde a influência muçulmana se co(n)fundia com os monumentos cristãos de gloriosas épocas passadas, e onde os traços de modernidade conviviam, numa estimulante osmose, com a pedra calcária e os jardins verdejantes. O Kapitão quis saber o nome desse encantador lugar estimulante para os sentidos, donde se avistava África e onde os pássaros conviviam livremente com outros animais que, no seu país, eram predadores. Inquirido, um dos autóctones referiu o nome desse lugar: tinham chegado ao centro do mundo, à casa-Mater, à Kapital, ao local onde a confluência dos astros permitia que todos os Sonhos se tornassem Realidade.
O kapitão sonhou então que esse passaria a ser também o seu lugar, sempre que se sentisse desalentado ou sem forças.