Acabei de ler A Perfect Waiter, de Alain Claude Sulzer. Emocionei-me.
Gostei da história pela sua simplicidade, mas também pelo contexto em que ocorre. No fundo, é a história de um empregado de mesa de um hotel suíço, que vive uma vida insignificante e monótona, mas que se apaixona perdidamente e que, mesmo traído, continuará a amar com paixão e intensidade. Esta é, porém, uma história com um final triste. Ernest jamais recuperará Jakob, precisamente porque o sentimento de um não era entendido como tal pelo outro.
Todavia é uma história muitíssimo bem escrita, que se lê com voracidade e que joga com planos temporais distintos: os anos 30, nas vésperas da II Guerra Mundial, e 30 anos mais tarde, a percepção madura (e, em larga medida, saudosa) desse grande amor.
O que retirei dessa narrativa e que me tocou mais: a necessidade de, em tempo útil, aprender a comunicar as emoções e a dizê-las explicitamente.
Uma boa sugestão para os presentes de Natal que se aproximam!
4 comentários:
parece ser interessante, sim senhor! obrigado pela dica! e, sim, os sentimentos devem ser sempre comunicados, porque nem sempre os ouve/percebe da mesma forma como queríamos. nada melhor que falar, comunicar, sentir que se fez compreendido!
abraço
Grato pela sugestão!
(Já vi a razão porque andavas sem postar há algum tempo. A ler coisas bonitas...)
Abraço!
Há já bastante tempo, li aqui na blogosfera, não sei precisar quem o escreveu, um texto sobre este mesmo livro, que, era como o teu bastante positivo, e já na altura fiquei algo interessado na obra; este teu texto vem a reforçar a ideia...
Abraço.
Também li o livro há pouco tempo. Concordo com as tuas observações, mas também acho que o enredo emocional tinha a ver muito com as circunstâncias e a época.
Mas embora muitas vezes eu sentisse pena do personagem Ernest, também me traumatizava aquela forma de ser: "sempre à disposição para tudo". És um homem ou um rato?
Mas no geral gostei.
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