Quando todos sabemos a situação aflitiva em que se encontram
as finanças públicas, com o risco iminente de falta de liquidez,
impossibilitando o pagamento de remunerações, salários, pensões, e coisas tais,
quando os títulos de dívida soberana portugueses deixam de ser aceites como
colaterais para empréstimos por importantes instituições financeiras, exige-se
um mínimo de bom senso e de transparência.
As recentes declarações do ainda primeiro-ministro José Sócrates
Pinto de Sousa, em Bruxelas, clamando heroicamente o lema do “orgulhosamente sós”,
não augura nada de bom. É que este discurso – porventura intencionalmente proferido
para consumo interno – já não é entendido como minimamente consistente com a
realidade dos factos e do mundo. E, além disso, faz soar as campainhas de
alarme, provocando pânico junto de um povo tradicionalmente conhecido como recatado
e calmo.
Para já, a acreditar no que refere o Diário Económico,
provocou incredulidade face ao real estado de saúde do senhor
primeiro-ministro.
Como digo, os tempos são muito complicados e sê-lo-ão ainda
mais nos próximos anos: necessitamos de bom-senso e de honestidade da parte dos
nossos representantes políticos. Urgentemente.
1 comentário:
Todos o necessitamos; quando saírmos de todas estas coisas acho que o mundo nao vai ser reconhecível.
Aliás, mudei por problemas com Blogger o endereço do meu blog, que agora é Reincidente, com o endereço recomezando.blogspot.com.
Agradecia que actualizasse também na sua listagem de blogues. Obrigado
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