Philip West
O anzol, 1977
Óleo sobre tela
99,5 x 65 cm
Ex-colecção Cruzeiro Seixas, doação Eng. João Meireles, colecção Fundação Cupertino de Miranda
Mayanna von Ledebur
A preocupação pelo estado de saúde de um amigo. As notícias acerca do seu estado. A leitura ansiosa dos jornais. A busca, com olhar clínico, de ofertas de emprego numa área específica do saber e da acção. A alegria por ir encontrando algumas coisas. Sempre são alternativas, mas o ambiente económico está, infelizmente, muito degradado. Todavia, há-de-se encontrar aquilo que se deseja. O importante é nunca cruzar os braços. É acreditar. E lutar por aquilo em que se acredita. Com veemência. Com fé. Com entusiasmo. Com alegria. Com vontade de vencer.
No fundo, procurando sempre, nos acasos do quotidiano, a Poesia que nos permite olhar o real e sonhar. E acreditar que, pela imaginação, pelo sonho, a Poesia é possível. Visita minunciosa à exposição sobre o Surrealismo, na Fundação Cupertino de Miranda. Redescobrir, nas palavras do comissário da exposição, toda a Poesia que guia a Vida. A provocação. As origens. O pensamento mágico. O acaso. O jogo. O delírio. A arte e a recusa das convenções estéticas vigentes. Aprender com quem sabe e ter gosto nessa aprendizagem. Banho cultural intenso, prolongado, no dia seguinte, por uma visita solitária ao Blindspot, de Mayanna von Ledebur, no Museu da Imagem. Olhar o corpo humano de uma outra forma. Vivenciar o alheamento. A dor. A solidão. Mas também a imaginação e o campo de possibilidades que o corpo potencia.
8 comentários:
Antes de mais, obrigado pelo acolhimento virtual. E também pelas sugestões que deixas para VER aqui - tão próximas! Quanto à dor, é ela que nos alerta e que, só assim, nos move! Mas a esperança deste cérebro infinito faz milagres...
Um Grande Abraço (quasi_sensorial)
o meu obrigado pela visita ao meu blog e pelo seu simpático comentário...
antónio gonçalves
Ainda não percebi bem o que se passa, mas seja o que for força aí e um grande abraço.
Este mundo está uma merda!
Só oiço queixas de todo o lado, eu próprio as faço...
Entretanto é bom podermos agarrar-nos a "pedaços" de cultura, para não cairmos naquela rotina pooco saudável de não nos sentirmos realizados no dia a dia...
Abraço.
ophiuchus:)
Obrigado pela visita:)
Tivera eu mais tempo disponível e menos compromissos profissionais e o cartaz seria bem mais interessante. Assim, ficam umas pinceladas, ora por aqui, ora por ali...
Abraço recebido e retribuído!:)
António:)
O prazer é todo meu!:)
E que arte magnífica que o seu blogue nos permite fruir!
Merci!:)
João:)
Por cá já se resolveu tudo e já está tudo bem.
Obrigado pela força!
Abraço grande!:)
Pinguim:)
Concordo plenamente!
Viva a intervenção cultural!
Abraço:)
Enviar um comentário